segunda-feira, dezembro 25, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
quarta-feira, novembro 29, 2006
Purify.
Sonic Reducer
I don't need anyone
Don't eed no mom and dad
Don't need no pretty face
Don't need no human race
I got some news for you
Don't even need you too
I got my devil machine
Got my electronic dream
Sonic reducer
Ain't no loser
I'm a sonic reducer
Ain't no loser
People out on the streets
They don't know who I am
I watch them from my room
They all just pass me by
But I'm not just anyone
Said I'm not just anyone
I got my devil machine
Got my electronic dream
Sonic reducer
Ain't no loser
I'm a sonic reducer
Ain't no loser
I'll be a pharaoh soon
Rule from some golden tomb
Things will be different then
The sun will rise from here
Then I'll be ten feet tall
And you'll be nothing at all
terça-feira, novembro 21, 2006
To my sweet 'wild' honey bee.
Mama i'm tellin' you as sure as i'm standing here,
She's my girl and that's the way i'm keeping it now mama dear.
No good will it do you to stand there and frown at me.
The girl's got my heart and my love's coming down on me.
My love's coming down since i got a taste of wild honey.
You know she's got the sweetness of a honey bee,
wild honey.
She got it on and stung me good yes sirree
With all the other stud bees buzzing all around her hive,
she singled me out single handed took me alive.
Well can you can you gonna take my life eating up her wild honey
(Sweet sweet wild honey bee)
(Eat up eat up eat up honey)
Oh mama she's sweeter,
gettin' sweeter,
sweeter, sweeter,
Sweet.
Wild honey.
Let me tell you how she really got to my soul.
It ain't funny.
The way she make wanna sing a little rock 'n' roll,
there's nothing quite nice as a kiss of wild honey.
I break my back workin' just to save me some money,
so I can spend my life with her.
Sock it to me, wild honey.
quarta-feira, novembro 08, 2006
SO F´ WHAT?
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
Um pouco de paz na madrugada.
quinta-feira, outubro 19, 2006
Lucius.
terça-feira, outubro 03, 2006
terça-feira, agosto 22, 2006
segunda-feira, agosto 14, 2006
My Velouria
segunda-feira, julho 31, 2006
...
Os Três Mal-Amados
(João Cabral de Melo Neto)
Joaquim:
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
[...]
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
(MELO NETO, João Cabral de. Obras Completas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar S.A , 1994.)
sábado, maio 06, 2006
quarta-feira, maio 03, 2006
sábado, abril 08, 2006
sexta-feira, abril 07, 2006
Precisão
O que me tranquiliza
é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.
O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete
não transborda nem uma fração de milímetro
além do tamanho de uma cabeça de alfinete.
Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão
nos é tecnicamente invisível.
O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas.
Nós terminamos adivinhando, confusos,
a perfeição.
(Clarice Lispector)